Setembro no Acre tem recorde de chuva em Brasileia e déficit em Rio Branco

Acre

 

WhatsApp-Image-2025-07-18-at-10.31.12-590x354-1 Setembro no Acre tem recorde de chuva em Brasileia e déficit em Rio Branco

O mês de setembro de 2025 trouxe um cenário climático contrastante ao Acre, marcando a transição entre o inverno amazônico e a primavera. Enquanto Brasileia registrou a maior chuva do ano em apenas 24 horas, com 191,8 mm no dia 2, Rio Branco enfrentou precipitações abaixo da média histórica, embora com mais dias chuvosos que o habitual. Os dados, apurados pelo site otempoaqui.com.br e por órgãos oficiais como a ANA e o INMET, revelam um padrão de chuvas fracas e distribuídas, influenciado por sistemas atmosféricos regionais que atuaram de forma desigual sobre o território acreano.

O acumulado em Brasileia superou o recorde anterior de 175,0 mm registrado em Assis Brasil, em fevereiro, tornando-se o maior evento pluviométrico de 2025 no estado. A ocorrência foi atribuída à passagem de uma frente fria polar, que provocou instabilidades intensas no início do mês. Em contraste, Rio Branco somou apenas 78,8 mm de chuva segundo o INMET, o que representa 84,2% da média climatológica para setembro. A ANA apontou um volume ainda menor, de 71,8 mm, enquanto a estação do Aeroporto Plácido de Castro registrou apenas 16,9 mm. Apesar da baixa intensidade, a capital teve 12 dias com precipitação superior a 1 mm, número acima da média histórica.

O dia mais chuvoso em Rio Branco foi 29 de setembro, com 17,6 mm, longe do recorde anual de 89,0 mm registrado em janeiro. A disparidade entre o leste e o oeste do estado ficou evidente, com municípios como Porto Walter e Cruzeiro do Sul registrando chuvas pontuais no fim do mês.