O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) voltou a cobrar do governo estadual a implementação de medidas de segurança prometidas em 2024 para proteger profissionais da saúde contra agressões e ameaças nas unidades hospitalares. O acordo, firmado durante uma greve da categoria, previa a instalação de dispositivos de alerta para acionamento imediato da segurança, mas até o momento o sistema não foi efetivado.
A reivindicação ganhou força após a divulgação de um estudo nacional que aponta que 80% dos profissionais da saúde já foram vítimas de violência. O presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici, destacou que a proposta aceita pelo governo é essencial para garantir tranquilidade no ambiente de trabalho. “Nossa reivindicação é mais que legítima, ela é necessária para que os médicos possam atuar com foco no paciente”, afirmou.
Segundo o sindicato, unidades como a Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre) e hospitais do interior ainda não contam com os dispositivos de emergência que enviam alertas à equipe de segurança. O sistema permitiria identificar rapidamente o local da ocorrência e intervir para evitar agressões. Apesar de investimentos recentes em equipamentos hospitalares e infraestrutura, a questão da segurança física dos servidores segue pendente.