Na denúncia, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que os investigados, atualmente nos Estados Unidos, teriam contribuído para a articulação de medidas punitivas contra o Brasil com o objetivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal a não condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro por envolvimento em tentativa de ruptura institucional. A acusação aponta que as ações configuram tentativa de interferência indevida no curso de processos judiciais, o que caracteriza coação. O episódio reacende debates sobre os limites da atuação política no exterior e a responsabilização por ações que possam impactar decisões judiciais no país.
Em nota conjunta divulgada à imprensa, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo rejeitaram a denúncia e classificaram a iniciativa da PGR como infundada. Os dois reafirmaram que continuarão atuando com interlocutores internacionais para pressionar autoridades brasileiras, e defenderam uma anistia ampla como saída para o atual cenário político.


