A partir de maio, os moradores de Rio Branco, Acre, passarão a pagar 4,76% a mais pelas tarifas de água e esgoto, conforme aprovado pela Ageac e pelo Conselho Superior de Regulação (Consup). O reajuste será aplicado em duas etapas: 2,38% em maio e 2,38% em junho. Mesmo com a alta, diversos bairros da capital, como João Eduardo e Bahia Nova, continuam enfrentando racionamento e rodízio no abastecimento, gerando críticas da população.
O Saerb justificou o aumento citando a inflação e os custos elevados dos insumos necessários ao tratamento da água, além de ser um reajuste anual previsto em contrato. Investimentos em novas adutoras estão sendo anunciados, mas sem previsão de resolução dos problemas de abastecimento. Enquanto isso, associações de bairros organizam protestos e o Ministério Público do Acre (MPAC) avalia denúncias relacionadas ao descumprimento de metas de qualidade.
Dona de casa Maria Santos, do bairro Palheiral, questionou a situação: “Como pagar mais por um serviço que nem existe direito?” O caso evidencia o desafio de equilibrar modernização do sistema com a garantia de qualidade e eficiência no atendimento às demandas da população.
