A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu manter a prisão preventiva da professora Elidiana de Castro Gomes, condenada em 2023 a mais de 11 anos de reclusão por estelionato e furtos. A decisão foi tomada após a constatação de novos crimes cometidos enquanto ela cumpria parte da pena prestando serviços comunitários no Lar dos Vicentinos, em Rio Branco. Segundo a investigação, Elidiana se apropriou de cartões bancários de dois internos da instituição e realizou movimentações financeiras indevidas, incluindo empréstimos e transferências não autorizadas.
A defesa da professora ingressou com pedido de Habeas Corpus, alegando a possibilidade de substituição da prisão por medida domiciliar. No entanto, a relatora do processo, desembargadora Denise Castelo Bonfim, votou pela negativa da solicitação, determinando que o pedido fosse encaminhado à Vara de Execuções Penais. A decisão foi acompanhada pelos demais membros da Câmara Criminal, que consideraram a reincidência como fator determinante para a manutenção da custódia. Elidiana havia sido presa no último dia 9 de outubro, após ser localizada pela 1ª Delegacia da Polícia Civil.
A professora já havia sido condenada por furtar 20 pessoas e aplicar golpes, incluindo um caso envolvendo um idoso de 79 anos. A nova prisão reforça o histórico de reincidência e levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas alternativas à prisão em casos de crimes patrimoniais. O processo segue em tramitação, e a acusada permanece à disposição da Justiça.


