Diversas universidades americanas têm aconselhado estudantes e funcionários estrangeiros a retornarem aos campi antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em 20 de janeiro. As promessas de campanha de Trump, que incluem deportações em massa de estrangeiros, têm gerado preocupações nas instituições de ensino superior, que temem que seus alunos possam ser prejudicados.
Mais de 400 mil estudantes sem documentação estão matriculados no ensino superior nos Estados Unidos, segundo o Portal de Imigração de Educação Superior. Instituições como a Universidade de Massachusetts e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) emitiram alertas de viagem, recomendando que estudantes e funcionários estrangeiros retornem ao país antes da posse de Trump. A Universidade de Yale também organizou um seminário online para abordar as preocupações dos alunos sobre possíveis mudanças nas políticas de imigração.
Tom Homan, futuro “czar da fronteira”, afirmou que criminosos violentos e pessoas que representem uma ameaça à segurança nacional serão a prioridade da operação de deportação. No entanto, isso não aliviou as preocupações no ensino superior. “Os estudantes estão muito preocupados e estressados devido à incerteza em torno da imigração”, afirmou Chloe East, professora da Universidade do Colorado em Denver.