O presidente eleito Donald Trump anunciou que nomeará o bilionário Elon Musk para chefiar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, juntamente com Vivek Ramaswamy. Este departamento, apelidado de DOGE, visa desmantelar a burocracia governamental e cortar regulamentações excessivas. A nomeação de Musk, dono da Tesla e SpaceX, levanta preocupações sobre conflitos de interesse devido aos contratos de suas empresas com o governo. Musk, através de sua rede social X, afirmou que seu departamento criará um ranking dos “gastos mais absurdos” de impostos.
Além disso, Trump nomeou Pete Hegseth, apresentador da Fox News e veterano do Exército, como secretário de Defesa. Hegseth, conhecido por suas posições conservadoras, deverá eliminar políticas de diversidade e inclusão no Departamento de Defesa. Sua nomeação ainda precisa ser confirmada pelo Senado, onde os republicanos têm maioria. Hegseth tem um histórico de defesa dos veteranos e serviu como capitão da Guarda Nacional do Exército no Iraque e no Afeganistão.
Em paralelo, Elon Musk tem demonstrado interesse em explorar as jazidas de lítio no Brasil, um recurso essencial para a produção de baterias de veículos elétricos. O Brasil, com vastas reservas de lítio, especialmente em Minas Gerais, tem atraído empresas como a Bravo Motor Company e a chinesa BYD. Musk tentou adquirir a Sigma Lithium, responsável pela maior reserva de lítio do Brasil, mas sem sucesso. A Tesla já estabeleceu uma parceria com a Vale para a aquisição de níquel, e há uma forte possibilidade de Musk abrir uma fábrica da Tesla no Brasil, consolidando o país como um centro produtor de alta tecnologia.