A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, declarou publicamente sua disposição em disputar o governo do estado em 2026, reagindo a articulações internas que tentam enfraquecer sua candidatura. Em mensagem enviada ao jornalista Luiz Carlos Moreira, Assis classificou como “violência política de gênero” as ações de setores aliados que, segundo ela, tentam deslegitimar sua trajetória e a empurram para fora do processo sucessório. Mailza reiterou que sua candidatura é fruto de trabalho e presença ativa, e não de vaidade ou imposição. Ao afirmar “não vão me calar”, a vice-governadora reforçou que sua atuação é pautada por coragem e compromisso com o povo acreano, especialmente com as mulheres que lutam por espaço e respeito na política.
Nos bastidores, a movimentação política em torno da sucessão estadual tem revelado disputas internas e falta de definição por parte do atual governador Gladson Cameli, que ora manifesta apoio à Mailza, ora estimula outros nomes como Tião Bocalom e Nicolau Júnior. Enquanto isso, lideranças locais apontam a forte presença do senador Alan Rick como figura estratégica nas eleições, com articulações em partidos como Republicanos e MDB. A indecisão dentro do grupo governista contribui para um clima de instabilidade e exposição precoce de conflitos, apesar de a eleição ainda estar distante.
A contundente resposta de Mailza Assis, somada à sua trajetória política e ao cargo que ocupa, amplia seu protagonismo no cenário estadual. Sua permanência como vice-governadora, aliada à possibilidade de assumir o Executivo em caso de afastamento de Cameli, torna sua presença ainda mais relevante no debate sobre sucessão. A mensagem enviada ao blog não só reafirma sua candidatura, como também estabelece um posicionamento firme diante das pressões e manobras internas. O cenário indica que o pleito de 2026 será marcado por disputas intensas, com peças importantes do tabuleiro político se movendo com antecipação.


